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4/10/19 às 10h38 - Atualizado em 4/10/19 às 10h54

Luciano Corrêa: “Competição tem um papel importante na formação de nossos atletas”

Francisco Medeiros/Min Cidadania

Nascido no Cruzeiro, o campeão mundial fala da importância da competição Slam para a cidade 

 

Com a chegada do Grand Slam de Judô, entre os dias 6 e 8 de outubro, no Centro Internacional de Convenções do Brasil, os jovens judocas de Brasília se organizam para ver de perto os ídolos disputando o título dentro dos tatames.

 

Os principais nomes do judô nacional e internacional estarão em Brasília competindo ou prestigiando o evento. Presença confirmada no CICB é do judoca Luciano Corrêa, que durante a infância e adolescência morou no Cruzeiro, e hoje,  é treinador da equipe do Minas Tênis Clube (MG).

 

A última vez que o país sediou um Grand Slam foi em 2013, no Rio de Janeiro.  Para Luciano, ver este evento em sua cidade natal é uma grande oportunidade para reunir amigos e professores num só lugar. “Eu participei de muitos Grand Slam, mas fico muito feliz de ver que ele será no Brasil e mais feliz ainda por ser em Brasília, na minha cidade. Onde ainda tenho amigos, professores, senseis e familiares”, contou.

 

“Este Grande Slam é suma importância para os atletas que estão competindo e principalmente para alavancar a modalidade na cidade. Outro ponto importante é que ele vale mil pontos para a corrida olímpica para os Jogos de Tóquio 2020. O público vai presenciar grandes lutas”,  reforçou Luciano.

 

Brasília tem se destacado por ser uma grande escola para judocas. Daqui saíram nomes como do judoca Luciano Corrêa, campeão mundial em 2007, no Rio de Janeiro. Ketleyn Quadros medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Pequim em 2008. Erika Miranda, ouro nos Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015. Além da jovem geração que está se despontando como Guilherme Schimidt, líder do ranking nacional sênior e do Sub-21, da categoria até 81 quilos. Ele é o atleta mais novo da seleção brasileira com apenas 18 anos de idade e já disputa títulos pelo Minas Tênis Clube.

 

Já os jovens judocas, Matheus Takaki e Marcelo Valadão, não estarão nos tatames dos Grand Slam, mas nas arquibancadas de olho nos ídolos. Eles fazem parte da seleção brasileira de base, a sub-21, e este ano, já participaram de diversas competições com o apoio do Compete Brasília, programa da Secretaria de Esporte e Lazer que fornece passagens internacionais e nacionais para atletas de rendimento.

 

“É muito importante esta experiência para nós. Ver de perto os atletas campeões olímpicos e mundiais. A gente vê muito pela TV e internet. Agora é uma oportunidade única de estar perto deles. A gente repara em todos os movimentos dos atletas. É mais uma forma de aprendizado”, contou Marcelo Valadão.

 

Para Luciano, esta experiência será inesquecível para essa nova geração de judocas do DF.  “Brasília é uma cidade que revela muitos atletas na modalidade. Esse Grand Slam tem um papel importante na formação de nossos atletas. É muito importante trazer grandes ícones do judô ajuda a motivar e incentivar a nova geração”, disse.

 

Para o evento toda a comunidade de judô do Distrito Federal está se mobilizando para levar os jovens judocas para as arquibancadas do CICB.  O Grand Slam Brasília terá entrada gratuita, sujeito a lotação.