A secretária de Esporte e Lazer, Giselle Ferreira, participou nesta quinta-feira (15) de uma live sobre políticas púbicas e o esporte eletrônico na educação, saúde, inovação e inclusão, com representantes de setores diversos da Confederação Brasileira de Desporto Eletrônico (CBDEL), entre eles, o presidente Daniel Cocci. Por cerca de 1 hora, nas redes sociais, o grupo levantou questões importantes da classe que ainda desperta curiosidade do público geral.
Além de Giselle Ferreira e Daniel Cocci, estiveram presentes no encontro virtual a presidente da Comissão de Atletas, Núcleo de Atletas, da CBDEL, Danielle Torok; a presidente da Comissão de Educação da CBDEL, Marcia Sanches; e o head de Inteligência Emocional do Núcleo de Saúde da CBDEL, Rodrigo Fonseca. Entre os temas abordados, logo no início da live, o público pode entender a diferença entre esporte e jogos eletrônicos e o posicionamento do Brasil no mundo na modalidade.
“Em habilidades, o brasileiro, sem dúvida, tem os melhores dos melhores. O brasileiro joga com paixão, porque ama, já asiático joga baseado em cálculos, parece que calcula tudo e calcula mesmo”, avaliou Daniel. Já Danielle Torok destacou os desafios das mulheres ao ingressarem nos esportes eletrônicos. “A gente também quer passar esse lado educacional que deve ter dentro do esporte eletrônico. Vamos com tudo em todos os âmbitos para melhorar esse cenário”.
A inteligência emocional na hora de se aventurar no universo virtual também entrou na pauta do bate-papo. “Você precisa de uma ajuda profissional, por estar viciado, quando deixa de realizar suas tarefas básicas do dia a dia para jogar. E a família tem papel nessa questão”, disse Rodrigo. “Pais inteligentes utilizam a tecnologia a seu favor. Temos que dosar o tempo de contato entre as crianças e os aparelhos”, completou Marcia. Segundo ela, com a utilização de games há maior participação e desenvolvimento da criatividade dos alunos em sala de aula.
Quando questionada sobre as iniciativas da SEL em relação ao tema, a secretária de Esporte e Lazer confirmou a inclusão da modalidade nas unidades esportivas administradas pela pasta. “Quando chegamos à secretaria, dos 12 Centros Olímpicos e Paralímpicos (COPs), somente dois tinham internet. Agora todos têm internet e novos computadores. E queremos incluir entre as atividades os jogos eletrônicos, para que os jovens possam fazer isso concomitantemente às atividades físicas”.